Muito pouco se conhece sobre estes camarões fora do Japão. Sem dúvida Caridina ou Cardina japonica é um dos melhores comedores de algas para aquário de água doce, principalmente para aquário plantados. Infelizmente a destes camarões ficou por anos limitada a alguns países asiáticos. Ultimamente podem ser encontrados no Brasil, principalmente em São Paulo.
Como sugere o nome, o camarão do pântano japonês provem de muitos pântanos diferentes no Japão. O fotógrafo, artista, autor e aquarista Takashi Amano foi o primeiro a usar esse tipo de camarão amplamente. Amano começou a usar estes camarões no anos 80 e agora, nenhum tanque dele é considerado completo sem estes pequenos crustáceos.
Sua cor consiste principalmente em um marrom claro opaco.Na parte de trás da carapaça há uma faixa bronzeada que corre da cabeça até seu rabo. Nas laterais, há uma série de linhas quebradas que são um marrom avermelhado. A cauda também contém alguns pontos pretos.Podem alcançar um comprimento de quase 5 centímetro incluindo nariz. Não se definiu ainda ao certo o sexo, mas acredita-se que os machos sejam menores. Gostam de ficar em ambientes pouco iluminados, ou em musgo e java ou riccia fluitans.
A especie ficou conhecida por comer quase todo o tipo de algas que nos incomoda aquaristas. Mas existes especies de algas barbudas que não gostam. Raramente, quando eles têm fome, arriscam comer folhas secas, detritos, rações ou outra coisa. É pacifico, não pondo em risco os demais habitantes do aquário. Estes camarões são muito ativo à noite, mas parece fazer um bom trabalho durante o dia também.
Como eles provem de pântanos podem tolerar salinidade diferente. Outro parâmetro que é tolerado por esses camarões é o PH, aproximadamente 6,5. considerando que a espécie origina de uma região com condição salgada, acredita-se que um PH alcalino possa ser aceito. Vive até três anos em aquários. São sensíveis a amônia e metais pesados. Ciclídeos fariam deste camarões um petisco, porem outros peixes, de acordo com o tamanho podem viver bem com eles.
Para transporta-los devemos tomar cuidado com a variação de temperatura, e no interior do saquinho plastico seria bom uma tela ou ainda um pedaço de colmeia usada por aquaristas, pois não há nada para eles se agarrarem.
Para solta-los no aquário use a mesma técnica usada para peixes, ou seja. Aclimate a água do saquinho, vá adicionando água aos pucos e coloque-o no aquário.